domingo, 16 de outubro de 2011

Steve Jobs para Formandos da Harvard

Nesse domingo, 16 de outubro, o irmão Ícaro Fernando, durante a convocação, sugeriu a leitura do discurso de Steve Jobs para formandos de Harvard durante a Convocação, como exemplo de que homens comuns, com problemas comuns, podem alcançar os seus objetivos baseados na perseverança e trabalho duro. A seguir, a íntegra do discurso desse grande empreendedor, que inspirou (e ainda inspira, pelo seu exemplo) inúmeras pessoas ao redor do mundo. Tomemos o seu exemplo como direção na execução dos nossos trabalhos.


Steve Jobs para Formandos da Harvard


“Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias. A primeira história é sobre ligar os pontos.
 
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais dezoito meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer.Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior.

Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.” Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade.

E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de 6 meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria OK. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz.

No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes.Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo. Muito do que descobri naquele época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.
Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.

Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.

Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para a frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.

De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.

Minha segunda história é sobre amor e perda.

Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação – o Macintosh – e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir.
Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira.

Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida.

Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.

Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia.

Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.

Minha terceira história é sobre morte.

Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último”. Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.

Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo – expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar – caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.

Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas – que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro.

Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas.

Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.

O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição.
Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.

Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras: “Continue com fome, continue bobo”. Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.

Obrigado."


A visão de um DeMolay sobre o Patriotismo

Texto filosófico discutido na convocação do último domingo, 16 de outubro, de autoria do irmão Paulo Rafael Chaves Mesquita, Mestre Conselheiro Estadual.

A visão de um DeMolay sobre o Patriotismo

Com meus olhos postos no sol poente, eu tenho aprendido muita, mas, muita coisa. E uma delas foi sobre uma de nossas virtudes cardeais, o tão conhecido Patriotismo, lembro-me inclusive que uma das perguntas feitas na entrevista de meu processo de sindicância, foi a respeito de qual o meu entendimento pela palavra PATRIOTISMO, e de forma metódica respondi a pergunta, falando sobre amor a pátria, defende-la acima de tudo, e é claro que não poderia deixar de falar sobre a seleção brasileira de futebol, pelo menos é assim que age a grande maioria dos brasileiros quando se referem a ser patriota, mas vamos parar por aqui, pois o assunto não é futebol e nem muito menos Brasil, sim, muito menos Brasil. Porque só com o passar dos anos, é que fui percebendo que a palavra patriotismo possuía um significado maior, literalmente maior, em todos os aspectos, afinal, sua bandeira é minha bandeira, sua causa é a minha causa, uma ordem, um ideal e centenas de irmãos, espalhados por todo o MUNDO.

Ah... O Mundo, aquele “carinha” que foi dividido por um ser chamado “humano”, em traços geográficos, em formas de comunicação, em etnias, em gêneros, classes econômicas e em diversos outros fatores socioculturais, que tem como ÚNICO OBJETIVO, separar, dividir e negar o quão semelhantes somos e o quanto em comum temos. Afinal um homem nascido no Japão, é tão homem e igual ao nascido no Canadá ou aquele que nasceu nas Bermudas ou no Marrocos. Seja por um aspecto anatomo-fisiológico, sejam por possuírem sonhos, desejos, angustias e principalmente seja por terem atitudes humanas. O que poucos sabem, ou o que muitos têm medo de saber, é que somos cidadãos do mundo, e não cidadãos Brasileiros, Americanos ou Irlandeses. O que poucos reconhecem, é que habitamos um planeta chamado Terra, que congrega e acolhe a todos, independentemente dos termos criados para separarem uma nação chamada HUMANIDADE.

Ser patriota está acima de divisões geográficas ou cor de pele, ser patriota é lutar continuamente contra tudo e contra todos que violam a harmonia de nossa pátria, o mundo, afinal, o que haveríamos de defender com a nossa própria vida se for necessário? Se não for combater á aqueles que por motivos indignos querem prejudicar a NOSSA pátria. É verdade que se deve sempre existir um patriotismo de paz assim como um heroísmo de guerra, e que a cidadania honrada é a única oportunidade oferecida pela paz para a manutenção desta virtude. Mas acima de tudo, devemos aprender a viver todos juntos como irmãos ou pereceremos todos separados como tolos.

Paulo Rafael Chaves Mesquita - Um cidadão do MUNDO!

Priorado realiza Investidura

Nesse domingo, 16 de outubro, o Priorado Cavaleiros da Terra de Jerusalém nº 120 realizou a Investidura de três novos cavaleiros, os irmãos João Urbano Suassuna, Pablo Alves Xavier e Adelmo Ferreira Júnior (os dois primeiros, membros do capítulo Padre Miguelinho; o terceiro, membro do capítulo Príncipe do Agreste). Na cerimônia estiveram presentes o irmão e tio Sólon Neto, Ilustre Comendador Cavaleiro Fundador do nosso Priorado, e o irmão sênior Alexandre Lanzílio, membro do Conselho Consultivo do capítulo Padre Miguelinho.

Membros do Priorado após a Cerimônia de Investidura, com os irmãos Sólon Neto e Alexandre Lanzílio.

Na ocasião, o irmão e tio Sólon Neto nos doou uma nova Espada, como símbolo da renovação do Priorado e em lembrança ao seu início, seis anos atrás.

O irmão e tio Sólon Neto e o Ilustre Comendador Cavaleiro, Renan Peterson.

 A Espada é carinhosamente chamada de "A Singela", e nós a recebemos com muita gratidão. Obrigado, Sólon!

Damos as boas vindas aos novos irmãos Cavaleiros, e ansiamos que seu desejo em servir esteja sempre em destaque.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Reinventar a sociedade

Em ano de discussão sobre Ativismo Político, o Priorado Cavaleiros da Terra de Jerusalém promove a reflexão sobre os meios pelos quais nós podemos modificar nosso meio, em prol de uma sociedadade melhor. Portanto, trazemos aqui o texto "Reinventar a sociedade", de Tiago Franz, colunista do site Perspectiva Política. Esperamos que seja uma boa contribuição às discussões entre os DeMolays mundo afora.

Reinventar a Sociedade

Tão habituados estamos a comentar a esfera formal da política que acabamos deixando de lado iniciativas igualmente importantes de manifestação e organização social. Não acho possível, pelo menos por mais alguns séculos, que o Estado e suas instituições complementares sejam extintos, nem é isso que proponho. Entretanto, reconheço e valorizo diferentes práticas que grupos e indivíduos têm experimentado na contemporaneidade. Um propósito ativista germina em grandes centros urbanos, com causas diversas e um desejo comum: reinventar a vida em sociedade, corrigindo “erros históricos”.

Não se trata de radicalismo do tipo “hay gobierno? soy contra!”. Tampouco são grupos violentos. Alguns defendem, sim, que líderes e organizações são desnecessários. Porém, suas causas é que são a essência do que vivem. É mais um engajamento por algo em que acreditam, do que uma negação daquilo que não querem. Enfim, jovens estão fazendo política por outros meios que não os tradicionais.

Há, em São Paulo, e em outras grandes cidades do mundo, iniciativas de ativismo com estas características. Uma reportagem da Istoé Independente, de março, apresentou alguns exemplos. Denominações como “Veganos” (que defendem o não consumo de produtos de origem animal) e “Jardinagem de Guerrilha” (que executam ações de cultivo de plantas em locais públicos, sem autorização) são usadas por alguns dos grupos. Não sei dizer de onde se originaram tais nomes, se dos próprios ativistas, da imprensa ou de estudiosos. O Núcleo de Antropologia Urbana da USP realiza estudos com os ativistas de São Paulo.

A reportagem menciona ainda, entre os fatores de mobilização, a desigualdade enfrentada pelas mulheres e o caos do trânsito urbano. E, entre as características dos novos ativistas, destaca: “são engajados, mas não querem saber de partidos políticos”; “envolvem-se em causas humanitárias, sociais e ecológicas, mas acham que as organizações não governamentais (ONGs) estão fora da realidade”, “rejeitam líderes e, para se organizar, usam a internet, numa rede que os liga a grupos semelhantes na mesma cidade, ou outros países”.
Mas afinal, por que são importantes? Por que usei o termo “erros históricos”? Este ano assisti a uma palestra sobre desperdício e escassez de recursos naturais na produção de alimentos: indiscutivelmente, uma questão global. Ao final, um participante exclamou exaltado que gostaria que o desperdício continuasse, se outras espécies animais pudessem usufruir daquilo que o ser humano perde. O palestrante concluiu: “realmente, é uma realidade pensada por um viés totalmente antropocêntrico”. Pensar o uso da terra e dos recursos do planeta como inteiramente a serviço dos homens é uma realidade, e é um erro histórico.

Nesse sentido, mudanças profundas só são possíveis quando paradigmas são rompidos. Ao imaginarem e experimentarem uma nova relação do ser humano com as demais espécies animais, o que implica uma nova economia e outras transformações culturais marcantes, os ativistas ligados à causa fazem política à sua maneira. Assim, os grupos pela libertação animal, os próprios veganos, jardineiros de guerrilha e outros, tentam mostrar para a humanidade que é possível viver em um ambiente diferente.

Temos atualmente uma série de assuntos que perpassam a linha entre esquerda e direita. São os ditos politicamente corretos. Quem é que, hoje, não defenderia publicamente a igualdade entre os sexos e a proteção do meio ambiente? Bem, uma coisa é querer, outra é realizar. Sabemos como é e o quanto custa, para os meios tradicionais da política (governos, representantes, justiça, empresas, grupos de pressão e tudo mais), corrigir um erro histórico. Sabemos também que, nos últimos séculos, a humanidade conseguiu evoluir em muitos aspectos. Isso ocorre porque as pessoas mudam e a realidade está sempre em movimento. Pequenas mudanças, aqui ou ali, com o tempo, viram grandes transformações.

Algo se torna formal e aceito pela sociedade quando as pessoas materializam aquilo em que passam a acreditar. É por isso que o novo ativismo político-social, assim como as outras formas de manifestação e organização política, é tão importante.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Calendário da Gestão

Irmãos, segue abaixo o calendário da gestão 2011.2:

18/09 - Natal (convocação)
16/10 - Natal (investidura)
30/10 - São Paulo do Potengi (convocação)
20/11 - São José do Mipibú (convocação/ébano)

Priorado cria e ativa Ministérios Executivos

Nesse último domingo, a pauta da convocação do Priorado contemplou a criação e ativação dos Ministérios Executivos, semelhantes às Comissões nos Capítulos. Determinous-se a criação de três Ministérios que abrangessem as expectativas do Priorado para a realização dos seus trabalhos e manutenção das práticas da Cavalaria. Foi proposto um corpo de dois membros para cada Ministério, também definidos em reunião.

Os Ministérios, seus membros e respectivos contatos são:

Ministério de Administração e Patrimônio:
Pedro Rocha - junior_pdro@hotmail.com (9904-5626/8849-3510)
Arthur Araújo - araujo.arthur@ymail.com (8802-3966)

Ministério de Eventos e Comunicação
Cássio Souza - cassiorms@yahoo.com.br (9944-7323/9148-7076)
Arthur Felipe - feli_0000@hotmail.com (9115-3358)

Ministério de Ritual e Liturgia
Gabriel Villarim - gabrielvillarim@hotmail.com (9638-8484/9401-1656)
César Augusto - ce.sark.2@hotmail.com (8873-4990)

Novamente, anunciamos que os Ministérios estão ativos e trabalhando. Qualquer assunto a ser tratado que seja da alçada dos Ministérios, entrem em contato com seus membros. Também disponibilizamos os contatos da Diretoria do Priorado:

Ilustre Comendador Cavaleiro: Renan Peterson - renanp14@hotmail.com (9633-8209)
Comendador Escudeiro: Ícaro Fernando - icaro_fernando_14@hotmail.com (9148-7822)
Comendador Pajem: Paulo Victor Simões - paulo_sm92@hotmail.com (9156-5618)
Protocolista: Pedro Rocha - junior_pdro@hotmail.com (9904-5626/8849-3510)

 Todos os contatos estão ativos.

Até a próxima, irmãos!

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

O texto abaixo foi apresentado e discutido na última convocação do Priorado, dia 18/09/2011, na Grande Loja do Estado do Rio Grande do Norte, em Natal.


Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na porta um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão. a excitaão aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximaram do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos, mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão?".

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. Sua vida não muda quando seu chefe muda, quando sua empresa muda, quando seus pais mudam, quando seu(sua) namorado(a) muda. Sua vida muda quando VOCÊ muda! Você é o único responsável por ela.

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando você muda.

Luís Fernando Veríssimo.